quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Região Sul - Delegação Distrital de Évora - Comunicado de Imprensa

Candidatura “Novo Impulso” à Ordem dos Engenheiros

Dar voz ao Alentejo nas grandes decisões do desenvolvimento nacional

Com o intuito de conferir um novo impulso à Ordem dos Engenheiros e induzir novos caminhos que a prestigiem e a credibilizem, o engenheiro florestal Francisco Jacinto Lopes, a engenheira agrónoma Cristina Pinheiro e a engenheira civil Maria Evelina Fialho decidiram candidatar-se à Delegação Distrital de Évora daquela estrutura, cuja eleição dos diversos órgãos se realiza no próximo dia 26 de Fevereiro.

Os candidatos à Delegação Distrital de Évora, que confraternizarão com os seus apoiantes, num jantar, na próxima quinta-feira, dia 18 de Fevereiro, pelas 20h30 no restaurante Jardim do Paço – Templo de Diana estão «solidários com o lema e objectivos das candidaturas dos engenheiros Fernando Silveira Ramos, candidato a Bastonário (Lista B), e Tiago Mendonça, candidato a Presidente da Região Sul (Lista RB)», que também estarão presentes no jantar.

Os candidatos nacionais, regionais e distritais preconizam uma Ordem dos Engenheiros com maior capacidade de atracção de novos membros, a necessidade de qualificar o “título de engenheiro”, a urgência de fazer corresponder o perfil dos dirigentes da Ordem ao dos engenheiros nacionais, bem como de conferir à Região Sul uma relevância proporcional aos 55% de inscritos que representa na estrutura nacional.

Do ponto de vista distrital, «numa região com enormes potencialidades florestais, ambientais e paisagísticas, que tem património mundial, onde se prevê o desenvolvimento de uma nova dinâmica agrícola, bem como de turismo associado à albufeira do Alqueva, grandes obras como a Linha de Alta Velocidade e a implementação de um grande projecto aeronáutico, o papel da Engenharia afigura-se fundamental para o futuro», explica Francisco Jacinto Lopes, candidato a delegado distrital, que visa a consciencialização da sociedade alentejana, nomeadamente dos seus agentes políticos, económicos e sociais, para a importância da engenharia e dos engenheiros nos processos de desenvolvimento.

Para além das acções que se propõem desenvolver em conjunto com os órgãos nacionais e regionais, os candidatos à delegação distrital da lista RB propõe-se, ainda, dar corpo a iniciativas específicas com interesse para os engenheiros do distrito de Évora, induzindo uma maior aproximação destes à Ordem.

Para alcançar este objectivo, defendem uma Ordem mais participada, capaz de ser o centro do debate das grandes questões nacionais e regionais e uma chancela da qualidade da engenharia nacional.

Existe, contudo, um problema de vocabulário para que este cenário se efective. «Temos engenheiros que são reconhecidos pela Ordem, outros que são licenciados em engenharia e ainda engenheiros técnicos… É um léxico que não nos ajuda nem a diferenciar, nem a qualificar. Temos de acabar com este paradoxo…», observa José Tiago Mendonça, candidato à Região Sul, que questiona também a profusão de cursos superiores de engenharia não reconhecidos pela Ordem dos Engenheiros.

Um novo título para os engenheiros

«Uma vez que se tornou corriqueiro para a sociedade aceitar como “engenheiro” todo e qualquer licenciado em cursos de engenharia, independente da sua validação pela Ordem, deve ser criada uma nova denominação para os membros efectivos da Ordem. Um licenciado “M.O.E.” com competências específicas, validadas por um sistema complementar de formação contínuo, organizado e gerido pela Ordem. Um verdadeiro serviço público que constituiria, principalmente para os mais novos, um excelente incentivo para a carreira. De clube para alguns e entidade obrigatória para emissão de declarações para outros, a Ordem passaria assim a um efectivo fornecedor de mais-valias para todos», propõe José Tiago Mendonça.

Para o candidato a presidente do conselho directivo da Região Sul, esta estrutura «que tem cerca de 55% dos membros da Ordem, deve ser o seu motor e no último triénio esteve muito apagada. A Ordem precisa de uma Região Sul solidária, mas mais independente, com maior capacidade de realização e de autonomia. As eleições ganham-se a Sul».
A Região Sul da OE tem sede em Lisboa e integra as distritais de Santarém, Portalegre, Évora e Faro. As eleições para a Ordem dos Engenheiros realizam-se a 26 de Fevereiro. Os votos por correspondência têm de ser enviados até ao dia 22 do mesmo mês.

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